quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Agora vai! Uma história de azar...

Ontem fui ver a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. É 0800, então acaba sendo um programa cultural maneiro pra quem num tem o que fazer e quer passar um final de terça-feira tranqüilo. Sem contar que eu nunca tinha ido, logo foi legal pela curiosidade também.
Mas num to aqui pra falar disso. Hoje temos uma participação especial do brother Luan, contando sua triste história. E não é história baseada em fatos reais, simplesmente aconteceu mesmo. Pros que se acham azarados, leiam a história e sintam-se felizes. Aí vai...

Quinta-feira(12/06/2008) – Mais um dia de cão, estava eu voltando da UnB depois da reunião da Mecajun e pensando que ainda tinha que fazer minha parte do relatório, mas estava morrendo de sono porque tinha saído de um turno do pernoite.
Chegando em casa, liguei e computador e vi que estava sem internet, e o outro guri da dupla tinha mandado os dados por e-mail, ou seja, sem internet, sem relatório. Então liguei para BrTelecom e naqueles mensagens automáticas dizia que minha internet voltava às 23:00. Perfeito, vou dormir agora, acordo de madrugada e faço meu relatório, já fiz isso, o que pode dar errado afinal?

Sexta-feira(13/06/2008) - Coloquei o celular para despertar às duas da manha. Celular despertou, acordei, tomei um banho e liguei o computador, esperei a internet conectar, e adivinha o que aconteceu? Nada de internet ainda!
Daí eu lembrei que uma vez me contaram que o laboratório de informática da UnB era aberto 24hs, e que também a sala a de estudos da FT(onde tem Internet wireless) era aberta 24hs. Daí eu tive a idéia GENIAL de ir para a UnB de madrugada fazer meu trabalho.

//Aqui cabe uma nota do Japa: Pra quem não sabe, o Luan mora deveras longe da UnB, tipo uns 25-30 Km. Portanto não é uma coisa que eu faria na mera esperança de achar alguma coisa aberta de madrugada...

Ok, lá fui eu para a UnB sozinho às 3 da manha. Chegando lá, portões do nosso querido minhocão fechado, e só tinha um segurança lá, perguntei se podia ir laboratório, e ele me falou que só funciona 24hs se solicitado com antecedência. Bem, plano A dando errado fui para FT. Chegando na FT, portões fechados também. Me senti muito burro, trancado no lado de fora da UnB de madrugada.
Mas nem tudo estava perdido, lembrei da casa do Limongi (a casa dos desconsolados da mecatrônica). Mas Limongi estava na casa da Bia, farreando com os outros moleques da meca, o que era exatamente o que eu queria estar fazendo naquele momento. Liguei para ele, e ele me falou que só chegava umas 4hs.
Então subi para frente do bloco dele e fiquei esperando dentro do carro, na parte de trás, escutando um som, dando aquela relaxada!
Algum tempo depois chega o Limongi com o Japa. Falei: “Japa, entra aí para a gente estacionar o carro decentemente”. Fui dar partida, e o que aconteceu? NADA. A bateria morreu de vez, por causa do som ligado. Então o Japa na sua grande predisposição me ajudou a estacionar porcamente o carro na vaga! E o Japa disse: “Luan, amanha você me acorda para a gente tirar esse carro daqui. Mas Luan, é serio, me acorda.”

//Outra nota do Japa: Como o próprio Luan disse, o Japa estava na farra. Então, em própria defesa, eu digo que estava muito doido. Até ajudei ele a empurrar o carro, mas pra mim que não tava mal estacionado mesmo não (ahuehuaehuaheuhae). E também não lembro de ter falado pra ele me acordar.

Bem, lá fui eu fazer o meu relatório. Deu 8hs, fiz um relatório meia boca, mas era melhor do que nada, enfim meus problemas tinham se resolvido ...tão ingênuo.
Era hora de ir para a aula, então fui acordar meu amigo Japa para reviver minha bateria.
Cheguei no quarto, chamei uma vez, nada! Chamei duas nada! Eu pensei: “Acho que vou a pé mesmo”. E ficou lá o carro estacionado porcamente.

// Japa: Nunca que eu ía acordar...

Fui para a UnB, para aula de circuitos digitais, minha dupla faltou, fiz com outra dupla o trabalho, faltando dez minutos para acabar a aula, o computador reinicia e a gente perde todo o trabalho da aula. Eu tinha uma leve impressão de aquele não era dos meus melhores dias.
Chegando na outra aula o Limongi me liga: “Luan, acho que você levou uma multa, e o pessoal aqui do condomínio ta meio muito puto com esse carro mal estacionado”. Eu pensei, bem, talvez eu não tivesse levado a multa ainda, afinal o Limongi não tinha confirmado nada, era só suposição.
Sai da aula, até rindo de como o dia tinha sido estranho e como eu era azarado, mas que isso faz parte.
Chegando no Limongi, vi um milhão de papeizinhos no meu parabrisa, com xingamentos, multa e etc, sem contar a cara feia de cada morador que passava por ali. Era só eu ir embora e eu me livrava desse dia, então subi no apartamento, e acabei enrolando com o pessoal, até que o Limongi desceu para me ajudar a reviver a bateria. Abrimos os capôs dos carros, e antes de conectar as duas baterias eu tentei ligar o carro, e o que aconteceu? O carro milagrosamente deu partida, e eu como bom aluno de engenharia e conhecedor de carros desliguei o carro, afinal ele tinha dado partida, por que não o faria de novo? Limongi já ia subindo de volta, eu tentando dar partida no carro, e nada aconteceu! Lá vai eu gritar o Limongi de novo, abrimos os capôs do carro, conectamos as baterias, e minha chave ligando o carro. De repente a porta do carro fecha, e detalhe com a chave dentro, e para melhorar, a porta fechou e o carro trancou por dentro automaticamente. Ali foi o fim da picada!! Estava gritando no meio da quadra, de tanta revolta!
Liguei em casa: “Mãe, você sabe da chave reserva do Ka?. Minha mãe: “Eu não sei de nada não, você é um irresponsável, não cuida desse carro direito e bla bla bla”, sabe, tudo aquilo que eu precisava ouvir naquele momento.
Lá vou eu atrás de um chaveiro, e o pessoal consolando: “Relaxa, fazer outra chave não deve ser mais de R$20,00”. Cheguei no chaveiro e ele me fala: “R$70,00”. A crise de azar mais cara da minha vida!
Fomos lá, ele tentou e tentou, de repente minha mãe me liga falando que achou a chave. “Ótimo, um problema a menos”.
Minha mãe chegou abri o carro e já fiz a “chupeta” para reviver a bateria. Minha mãe: “Luan, passa no Procon, lá no Guará para fazer a reclamação da internet”.
Lá vou eu para o guará, chegando no prédio suposto do Procon, estacionei o carro, e acabei descobrindo que o Procon tinha mudado para a administração. Voltei para o carro, tentei ligar e.... nada aconteceu. Lá vou atrás de uma alma caridosa para compartilhar cargas de bateria para o meu lascado carro. Depois de pessoas fugindo com medo ou só indispostas a ajudar, um cara me vem com uma bateria de carro. Bem, depois de o carro ressuscitado novamente, fui para administração do guará. Fui no Procon, e o cara de enrolação comigo, e que eu tenho quase certeza que tava MSN, porque ele digitava várias coisas que eu não era capaz de ver e começava a rir, mas contidamente.
Sei, que depois de pescar esperando o picareta resolver meu problema, saí para o meu carro semi-morto que logicamente não consegui dar partida. Depois de encontrar outras almas caridosas, revivi meu carro e fui para casa. Querendo descansar e me livrar desse dia maldito.
Fui para casa, e fiquei curtindo a minha fossa de dia ruim, com cara de poucos amigos.
Resolvi testar a Internet, e quando liguei ela estava de volta. “Minha sorte enfim está mudando”. Então Limongi me fala: “Tem um tempão que eu to tentando falar com você, vamos sair”. Eu: “Claro, é tudo que eu preciso hoje, para esquecer esse dia, mas não sei se vai dar, a bateria do meu carro ta uma bosta, e ele vai me deixar na mão de novo”. Limongi: “Liga p/ Archimedes, que ele te busca aí”.
Liguei para o Archimedes, que ficou enrolando com um papo de que ia para o bingo e que talvez não fosse com os mlks, mas que se fosse me ligava.
Limongi: “Luan, o Archimedes é lerdo, liga para ele de novo”. Eu: “Cara, não vou ligar, o cara ta me fazendo um favor, se fosse comigo e pessoa ficasse ligando toda hora eu ia ficar puto”. Limongi: “Liga de novo para o Archimedes”.
Passa 20hs, passa 21hs, passa 22hs e vi que o Archimedes não ia mesmo ligar. Dormi griladíssimo porque acabei não saindo.
Mas o que aconteceu na verdade, estava Archimedes com o pessoal, e alguém começa a contar a minha grande historia do dia, e isso dá um lapso na memória do Archimedes: “Não acredito, esqueci o Luan!”.
Serio, eu mereço isso?!!
Ta aí meu relato, não sei se vocês acreditam em sexta feira 13, mas depois desse dia eu acredito!

2 comentários:

Bruno Carvalho disse...

Mlk..

Caralho

Minhas Sextas-feira 13 são tranquilíssimas comparada a essa aí do teu brother HAUHSUISOAIUH

Anônimo disse...

que merda heinn...

espero que não seja contagioso...

ahuahuiahuiaha