Mostrando postagens com marcador versos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador versos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Masquerade

É a máscara que expõe minhas contradições
Cauteloso, hesitante, conturbado,
Prossigo a passos lentos

Mentira

Me jogo
Me jogo para tentar sentir algo diferente
Me jogo para tentar me sentir vivo
Mas, no fundo, é tudo igual
No fundo, como na caixa de pandora, encontro apenas uma coisa

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Window in my heart

There is a window in my heart
That I could not close
And too big to be ignored
The name of this window is happiness

Most people just enter straight through this window
And they never close it or make it smaller
They make it bigger so they can pass
So they can fit

Then, my heart gets full of joy
I rejoice due the people that come and stay
My heart gets bigger and brighter
And the spaces and hollows get filled and smaller

If I could tell you something right now...
Don't close the windows of your heart

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

ἐνέργεια

ἐνέργεια
Sinto o ar que adentra meus pulmões
Sinto o sopro de vida em minha nuca
Estou conectado comigo mesmo e com o mundo
Sou mais forte que Atlas, mais rápido que Hermes
As Moiras não me controlam
Tânato não me amedronta
Não há vales sombrios
Apenas planícies ensolaradas
E pelo menos por hoje
Pelo menos agora
Vamos saborear este momento
Se o amanhã é triste, fúnebre e tenebroso
Que seja

domingo, 5 de novembro de 2017

Pessoas

Somos todos pessoas
Mas entre deuses e homens
Anjos e demônios
Achamos que vivemos

Escolhemos nosso veneno
Ficção ou realidade, não interessa
A dor e o prazer são reais

Abrir os olhos é difícil quando não queremos enxergar
Não tentamos voar se não achamos que temos asas
E às vezes é difícil até se equilibrar sobre as próprias pernas

Quem tem controle tem liberdade, fato
Mas as estações continuam mudando
E Saturno engole a tudo e a todos
O que de pior poderia acontecer?

Continuamos encarando o abismo esperando que ele nos encare de volta
Continuamos vivendo realidades e sonhos caducos e claudicantes
Continuamos sendo quem somos
Continuamos sendo quem podemos ser

-----------------------------------

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Ausência

Algumas presenças se tornam ausência
Ausência que se faz presente e é sentida no fundo da alma
É como página rasgada de um livro
Buraco no asfalto do coração
Janela que fica aberta na alma
Quebra-cabeça faltando as peças

Mas não é déjà vu
Por mais que seja igual, é diferente
Tão diferente que parece algo novo
Faz-me sentir como criança
Faz-me sentir inseguro
Faz-me desejar que não aconteça de novo

Flagelo-me para ver se ainda consigo respirar depois que meu coração parar de bater
É questão de tempo, mas não de desejo
Só o que posso dizer é que é real
E, com um sorriso triste de outono, lembro que o futuro acontece independentemente


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Amor fati

“I am the happiest man alive. I have that in me that can convert poverty to riches, adversity to prosperity, and I am more invulnerable than Archilles; Fortune hath not one place to hit me.”
― Thomas Browne

Minha armadura é de ferro
E meu coração é de pedra
Resiliência ou desapego?
De qualquer forma, o acaso não tem um só lugar para me atingir
O vazio existencial, o tédio e a angústia não me incomodam e nem me entristecem
Sou apenas aquilo que posso ser
O mundo é apenas aquilo que pode ser
Amor fati
Shitaka ga nai

“Não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você.”
― Jean Paul Sartre

terça-feira, 5 de abril de 2016

Quis sum ego?

Não sou X ou Y
Não sou verde ou azul

Olho no espelho e não me vejo
Não me vejo porque não estou lá
Só há o outro, projeção do meu ser e dos outros
Sombra e ilusão

Não me reconheço no mundo, me distancio
Alheio aos prazeres, dores e sabores

Quis sum ego?

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Contemplação

Percebo agora que os motivos de minhas tristezas são pequenos
Assim como os de minhas alegrias
O que me sobra é um estado de contemplação
De contentamento
E de alegria por estar vivo

Vivo neste instante, no presente
Nos encontros e desencontros com o mundo

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Ainda estou vivo

Estou triste
Quero chorar, mas não consigo
Minhas lágrimas já secaram
No fim das contas, acho que sempre foi assim
Até que ponto sou humano?
Até que ponto me importo com as coisas?
Onde está o ponto de equilíbrio?

Vários antes de mim já disseram:
"Só se morre de tristeza"
Ainda estou vivo

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Eu, o mundo e a vida

Apesar de todas as tendências destrutivas do mundo
A vida em mim urge por continuar
Meu corpo clama por vida
Contrário a todos meus esforços não-intencionais em acabá-la

Uma hora, o mundo há de ganhar
Enquanto isso, vivo
Pois o mundo só faz sentido enquanto existo
Enquanto estou aqui para contemplá-lo
E julgá-lo

Eu, o mundo e a vida
Diferentes, porém, inseparáveis

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Temas universais

Tenho um sonho de um dia escrever algo que seja universal
Gostaria de falar sobre algo que seja comum a todas as pessoas, sem exceção
A única coisa que imagino que possa se aproximar disso seriam sentimentos
Porém, sentimentos são complicados
Prefiro falar sobre a gravidade que nos cerca

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Amadurecimento

Quero que a vida me surpreenda e me arrebate com seus extremos
Sou criança e recém aprendi a andar
Não temo, pois acredito em algo mais
E porque sei que nada de tão ruim pode acontecer

...

Desafio a mim mesmo e ao mundo
Como saberia até onde posso ir se nunca experimentei meus limites?
E só consigo vê-los se chegar próximo o suficiente

...

Agora me angustio
Sei que a flecha atirada não volta atrás
Olho ao redor e percebo que não estou tão sozinho
Fico triste
Não por mim mesmo, mas por muitos que vivem
E sofrem

...

Porém, vejo e aprendo pelas experiências
Quero alcançar o fruto mais alto da árvore
Mas meus braços não são longos o suficiente
Não há mais nada por perto
Nem ninguém
Quero subir na árvore, mas tenho medo de cair
Respiro fundo e penso
Penso

sábado, 1 de dezembro de 2012

Sou paradoxo

Eu sou a sensatez insensata
Sou dicotomia
Sou dualidade
Sou ambiguidade
Sou paradoxo
Sou e não sou

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sonho e Vida

O que é a vida sem sonho?
Todos que vivem sonham?

Só quem vive sonha
Mas só vive quem sonha?
Em outras palavras,
Só quem sonha vive?

Enfim,
Seria sonhar sinônimo de viver?

domingo, 26 de dezembro de 2010

Minha Flor

Minha flor é a flor das flores
É a mais bela do jardim do éden
É a rainha dos campos elísios
É a mais cheirosa de todos os paraísos

Minha flor é meu amor, minha vida
É única e insubstituível
É o remédio que cura minhas feridas
É tesouro que guardo com estima no coração

Perdê-la seria uma dor terrível
Seria trevas, seria escuridão
Seria tristeza e solidão

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Refúgio

Neste mundo, onde pessoas vagam sem rumo, procurei um refúgio
Encontrei-o ao perambular pela beira da estrada
Em um mato fechado, uma cabana de madeira isolada
Um lugar aonde só eu conseguia chegar
Me senti seguro e depositei meu coração, meus sonhos e minha esperança

O que aconteceu depois?
Eu não sei...
Continuo vivendo e esperando para ver

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pensamentos Negativos

Pensamentos negativos são como veneno
E viciam
É o veneno que eu tomo dia-a-dia
E que me deixa mal

Eles me cegam, me embriagam
Me deixam bêbado, com os sentidos atordoados
E com a visão deturpada de um mundo que não é bom
E de coisas boas que nunca acontecem

Em meio a esse turbilhão confuso e sem saída, o que fazer?
Espero pelo dia seguinte
Pois sei que ele nascerá e, consigo, uma nova atitude
E espero também pela ressaca, que sempre vem junto
E me arrebata com uma pancada de realidade

Mas o importante é manter o sentimento de esperança
E a sobriedade conquistada a duras penas
Para evitar sofrer, se machucar
E evitar continuar bebendo desse viciante veneno
Chamado "tristeza"

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sonho Bom

Nesta noite, sonhei com você novamente
Mas foi um sonho bom, agradável, gostoso
Um sonho banhado pelas cores do outono

Sob as várias centelhas iluminantes do shopping
Andávamos em um pequeno grupo de amigos
E nos divertíamos como jovens que somos

Sem saber se era dia ou era noite
Acordei ainda inebriado pela tranqüilidade do sonho
E, percebendo que estava só, sozinho, solitário
Estiquei meus braços tentando encontrar algo que não estava lá

Me perguntei, então, para que seriam os sonhos bons
Para nos animar com pensamentos e sentimentos positivos?
Ou para nos entristecer por aquilo que não temos
E por essas lembranças inventadas que nunca serão verdadeiras?

Meus Versos

Meus versos não têm rima
Meus versos não têm métrica
Meus versos não têm estrutura

Meus versos têm só palavras
E sentimentos
E nem são bons os meus versos
São apenas versos

Esta Vida

Esta vida...
Esta vida.
Esta.
Somente esta.

E nessa condição (de ser única), vai para algum lugar?
Ou continua desse jeito mesmo, como está?