quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Ausência

Algumas presenças se tornam ausência
Ausência que se faz presente e é sentida no fundo da alma
É como página rasgada de um livro
Buraco no asfalto do coração
Janela que fica aberta na alma
Quebra-cabeça faltando as peças

Mas não é déjà vu
Por mais que seja igual, é diferente
Tão diferente que parece algo novo
Faz-me sentir como criança
Faz-me sentir inseguro
Faz-me desejar que não aconteça de novo

Flagelo-me para ver se ainda consigo respirar depois que meu coração parar de bater
É questão de tempo, mas não de desejo
Só o que posso dizer é que é real
E, com um sorriso triste de outono, lembro que o futuro acontece independentemente


Nenhum comentário: