Já perceberam que tudo o que fazemos é exclusivamente voltado para satisfazer nosso próprio ego?
Em geral, fazemos as coisas porque
gostamos, porque
achamos certo ou porque
nos trará algum bem.
Mas mesmo nos casos em que somos obrigados a fazer alguma coisa, nos submetemos a fazê-lo apenas porque mentalizamos que há um
ganho se fizermos, alguma
penalidade se não fizermos ou que é alguma
retribuição por ganhos passados. Se vemos que não há nada disso, então por que fazer?
Como já vi alguns dizerem, quando discutimos sobre algum assunto, não estamos interessados sobre a opinião do outro realmente ou em aprender com ele, mas
queremos provar que estamos certos para sair por cima, com o
ego massageado.
E mesmo que estivéssemos, apenas estariamos por imaginar que esses conhecimentos e/ou informações adquiridas serão úteis, importantes para
nós, ou simplesmente porque
nos interessa.
Quando fazemos amigos, não queremos amigos que falam o que pensam ao extremo. Ninguém gosta de quem fala a verdade o tempo todo porque isso muitas vezes fere
nosso ego, seja por alguma opinião desagradável ou por apontar falhas, erros e defeitos que nos fazem sentir mal. (Mas quem está realmente errado? A pessoa por falar o que pensa ou nós por dar importância pra determinadas coisas?)
Pegando outro exemplo radical, vejamos o caso da solidariedade.
Quem nunca ouviu uma pessoa após ajudar outrem dizer: "A
minha maior
satisfação é ver a felicidade dessas crianças/dessas pessoas."
Ou então são a favor da preservação da natureza pois estão preocupadas com o futuro do planeta onde
seus filhos vão viver.
Empresas, no caso, ganham incentivos fiscais para serem solidárias.
Em outras palavras, pessoas são solidárias simplesmente porque lhes traz satisfação, alívio
próprio de consciência ou pra ficar bem na fita.
Poderia-se dizer então que por trás de toda ação e pensamento, há um sentimento egoísta.
Mas voltemos ao título do post, "Visão Pessimista sobre o Ego".
Muita gente vai discordar do que eu escrevi aqui, porém, como disse, isso é apenas uma
visão, uma forma particular de ver a realidade que pode estar certa ou não.
Pra quem tem sensibilidade, a vida pode ser muito mais que isso e, pra quem é sábio ou ignorante o suficiente, isso tudo não tem a mínima importância.